sexta-feira, 30 de abril de 2010

Boas livrarias e sebos on-line

Para aqueles que se acostumaram com a onipresença da Amazon sugiro um passeio por outras opções:

Betterworldbooks - é um site que comercializa livros novos e usados. Fundado por amigos de faculdade, a finalidade é levantar fundos para promover e fomentar bibliotecas em países emergentes. Há um acervo gigantesco com preços excelentes. O frete costuma ser bem honesto também.

ABbooks - reúne milhares de comerciantes de livros ao redor do mundo. Acervo gigantesco. É possível encontrar novos, usados, raros, foras de catálogo, primeiras-edições, etc. Não é difícil encontrar umas barbadas...

Estante Virtual - site nacional que reúne sebos em todo o território nacional. Preços costumam ser bem razoáveis, com boa variedade. Já encontrei vários títulos esgotados nas editoras.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Intuição por Eric Berne

A intuição é um tema que há tempos me atraí. Infelizmente ainda não tive tempo de ler dois autores que me foram recomendados: Thomas Nagel e Bernard Lonergan. De qualquer forma, lendo um artigo do psiquiatra canadense, naturalizado americano Eric Berne me deparei com a seguinte definição de intuição que me agradou (porém ainda procuro algo mais sofisticado):

"(a intuição é) o conhecimento baseado na experiência que é adquirido através do contato sensorial com o sujeito, com a qual a pessoa que intui seja capaz de formular para si própria e para os outros, exatamente como ela chegou a suas conclusões."

MM

Aqui vai a dica de um site chamado Mundo-Mundano. Idealizado por uma amiga, a idéia é que várias pessoas (chamadas mundanos), colaborem com artigos que registrem seu ponto de vista sobre os mais diversos temas (artes, teatro, música, gastronomia, política, entre outros).

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Comunicação não-violenta - introdução

A técnica da Comunicação Não-violenta desenvolvida pelo americano Marshall Rosenberg tem por finalidade instrumentalizar o indivíduo para se comunicar de maneira mais assertiva. Seu ponto de partida para desenvolver referida técnica, consistiu em responder a duas perguntas: o que acontece, em situações críticas, que nos desliga de nossa natureza compassiva, levando-nos as nos comportar de maneira violenta e baseada na exploração das outras pessoas? E, inversamente, o que permite que algumas pessoas permaneçam ligadas à sua natureza compassiva mesmo nas circunstâncias mais penosas?

O autor acaba estabelecendo o papel determinante da linguagem (não necessariamente oral) e como as palavras são utilizadas, e identifica uma abordagem específica de comunicação que se baseia num falar e ouvir, de forma que estejamos conectados ao outro e possibilitando que, o chamado estado compassivo natural se manifeste e nos comuniquemos de uma maneira mais assertiva.

Mas o que é ser mais assertivo? Nesta perspectiva é basicamente utilizar o conflito de maneira positiva, como uma forma de afirmar uma posição, renunciando à hostilidade. O conflito passa a ser construído com base no respeito mútuo e na aceitação de que, assim como nossa posição é legítima, a da parte contrária também o é.

Mas para usar o conflito de maneira positiva é necessário conhecer nossa própria posição. É quase uma regra, num modelo adversarial, que as pessoas briguem pelas estratégias. As mágoas, ressentimentos e toda a sorte de sentimentos que nos levam ao sensação de vitimização apontam para o que o outro fez. A causa passa a estar sempre no externo. Não raro, em determinados momentos do conflito as pessoas esquecem o porquê de estarem se degladiando. Lutam por uma estratégia que normalmente tem por objetivo prejudicar a parte contrária. É o momento em que, quando perguntamos: "O que você precisa? O que de fato é importante para você?"- a pessoa emudece, e percebe que não tem mais claro o que quer.

A sua técnica tem por objetivo que a pessoas possam se conectar através de uma forma de comunicação que estimule este estado compassivo, traduzindo uma forma honesta e clara de expressão, resultando numa atenção respeitosa e empática pelo outro.

A técnica é composta por quatro etapas: observação, sentimento, necessidade e pedido, as quais eu abordarei nos próximos posts. Muitos entendem que uma técnica é algo artificial e que engessaria a expressão pessoal. Contudo, a técnica dá uma forma que pode ser preenchida da maneira que for mais conveniente para a pessoa. Ao contrário, a técnica visa dar mais liberdade à medida que o indivíduo se apropria de uma forma de expressão mais clara e precisa, facilitando ser compreendido pelo seu interlocutor. A técnica é simplesmente uma ferramenta a ser usada conforme a necessidade de cada um.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dicta&Contradicta

A Dicta é uma revista que abarca o pensamento de intelectuais nacionais e estrangeiros acerca dos mais variados assuntos. O slogan lhe cai como uma luva: "A revista que pára em pé" - o que observa-se tanto quanto a forma pois está mais para um livro, quanto ao conteúdo, da mais alta qualidade.
Agora se você espera qualquer tipo de pensamento militante, passe longe!
No site da Dicta há disponível o conteúdo de edições anteriores.
(Aos desavisados, a revista "Serrote" nasceu depois).
Fica a dica.

terça-feira, 13 de abril de 2010

TCC

Depois de muita labuta, é com orgulho que compartilho o resultado final do meu TCC da faculdade de psicologia: Comunicação nas mediações de conflitos familiares sob uma perspectiva sistêmica.
Foi uma pesquisa extensa para discutir o papel da comunicação nas mediações familiares, abrangendo várias escolas sistêmicas. Serve também como uma introdução à estas diferentes escolas.

Espero que gostem.