Quais as consequências de não lidarmos com nossas frustrações? Por que não nos é ensinado a importância de planejamento? Quais as vantagens de postergarmos a recompensa?
Estas perguntas fazem cada vez mais sentido em tempos em que, de crianças aos adultos, cada vez mais revelamos a intolerância à frustração. Via de regra, esta condição resulta no acentuamento de um estado infantil. Espernea-se, às vezes literalmente, quando as demandas não são atendidas como acredita-se que deveriam ser. Há uma crença que prolifera-se, tacitamente talvez, de que é não somente possível, como imperativo que tenhamos o melhor de dois mundo (quiça três!).
Já é tempo de sermos educados desde cedo, para saber que, muitas vezes, frustrar-se não é uma condenação à infelicidade, mas sim a possibilidade de fortalecer-se psicologicamente aperfeiçoando nossa resiliência. Ou ainda, que abrir mão do imediato pode significar colher algo mais maduro e precioso no futuro.
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