Um amigo apresentou o trabalho de Katie Byron e estou maravilhado com a profundidade e simplicidade do que ela diz, e muito mais, faz!
Aqui um breve trecho (em português de portugal), de um livro chamado "Loving what is" que achei genial:
Ficando nos seus Próprios Assuntos
Existem apenas três tipos de assuntos no Universo: os meus, os seus e os de Deus (para mim, a palavra Deus significa "realidade". A realidade é Deus porque é ela quem governa. Qualquer coisa que esteja fora do meu controle e do controle de todas as outras pessoas, digo que é assunto de Deus).
Muito do nosso stress advém do facto de nós vivermos, mentalmente, fora dos nossos assuntos. Quando penso “Tu precisas de arranjar um emprego, eu quero que tu sejas feliz, tu devias ser pontual e tu precisas de cuidar melhor de ti própria”, eu estou a interferir nos “teus” assuntos. Quando estou preocupada com os terramotos, as inundações, as guerras ou com a data em que vou morrer, estou a intrometer-me nos assuntos de Deus. Se estou a viver, mentalmente, dentro dos “teus” assuntos ou nos assuntos de Deus, o efeito é a separação. Percebi isto no princípio de 1986. Quando me intrometia mentalmente nos assuntos da minha mãe, por exemplo, com um pensamento do tipo "A minha mãe devia entender-me melhor", de imediato sentia solidão. Então, percebi que me sentia ferida ou desolada, cada vez que estava a intrometer-me nos assuntos de outra pessoa.
Se está a viver a sua vida e eu estou a viver também mentalmente a sua vida, quem está aqui a viver a minha? Estamos os dois a viver a sua! Viver mentalmente nos seus assuntos impede-me de estar presente nos meus. Estou separada de mim mesma, tentando entender porque a minha vida não funciona.
Dani,
ResponderExcluiroutro trecho que gostei e que tem muito a ver com yoga e meditação:
"Um pensamento é inofensivo a não ser que nós acreditemos nele. Não são nossos pensamentos, mas o APEGO a eles que nos causam sofrimento. Apego a um pensamento significa acreditar que ele é verdadeiro sem investigação. A crença é um pensamento a que nós estamos apegados, frequentemente por anos."
Esta mulher de fato é bacana.
Beijos,
Fabi
É interessante, ela não fala nada que já não saibamos, mas é de um jeito tão simples e intenso que faz toda a diferença.
ResponderExcluirbj